De que cor é o mundo?
De que cor se pintaria o céu se pudesse escolher a sua roupa?
De que cor é o amor que sinto por ti?
E de que serve amar-te, de que serve olhar-te, pensar-te, sentir-te sem te poder tocar, sem que me possas ver, sem que me possas ouvir? Sem que possas sequer imaginar que longe de ti alguém te sonha e te guarda no meio de segredos secretos fechados dentro de um olhar.
Vila do Conde encerra em si mistérios, segredos, sonhos, sentimentos que são guardados por cada um dos que aqui cresceram e por aqui passam.
Sentimentos que esta terra sente, absorve e infelizmente não os pode gritar.
Se Vila do Conde falasse dir-te-ia ao ouvido que alguém quando te olha te acaricia com o olhar, tentando advinhar o cheiro da tua pele.
Que alguém te segue por sonhos distorcidos da realidade.
E o carinho de um amor, mesmo quando é vivido em silêncio não se dispersa na atmosfera desta terra como por magia.
Em cada olhar continuarei a amar-te, em cada fechar de olhos recordarei a tua imagem e em cada sonho estarei ao teu lado, como se o que eu sinto ao ver-te pode-se equivaler ao que sentes por mim.
Até ao dia em que a porta se vai fechar... e eu voltar a voar.
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