quinta-feira, dezembro 29, 2011

Folhas caídas

Foi no meio das tuas folhas caídas que encontrei a nossa história... já rasgada e amachucada. Demasiado ferida para ser reconstruída.

Porque manténs essas folhas à tua volta? Vá... deita-as fora. Queima-as. Esquece-as... Deita-me fora. Queima-me. Esquece-me... para que eu te possa esquecer também!

domingo, fevereiro 06, 2011

Tanta coisa o sol esconde!

Tanta coisa o sol esconde de cada vez que... Leva segredos consigo para o fundo do mar... Repousa palavras que o tempo não vai poder explicar, nem em cartas, nem em festas perdidas de lugares.

Azul é a cor dos segredos, das palavras não ditas, dos carinhos esquecidos, dos olhares rápidos que não chegam a ver e apenas nos fazem imaginar.

Há coisas que não conseguimos explicar, há outras que nunca vamos tentar explicar.

Anjos de pedra caminham de mãos dadas com os sonhos dos homens, e transportam pensamentos abafados pelo tempo.

segunda-feira, agosto 16, 2010

Butterfly

Encontrei a profundidade do teu olhar... num olhar mais leve e pequeno... mas mesmo assim igual ao teu na paixão de viver! Encontrei esse olhar no meio de tantos outros olhares semelhantes aos olhares de outros caminhos! Caminhos por onde passei e onde te encontrei... caminhos onde conheci esses tantos outros olhares... caminhos por onde vivi até chegar aqui e encontrar o teu olhar neste novo olhar... mais leve e pequeno... e mesmo assim grande na paixão de viver... para me fazer recordar dos olhares que passei... sem dizer que te amei!

terça-feira, março 16, 2010

Momento

Houve um momento que se prolongou no tempo, apenas para não ser esquecido.

Há um momento que guardo, com a tristeza de o ter deixado passar.

E neste momento espero um novo momento, em que te possa de novo encontrar!

Bom regresso aos meus braços... Eu espero!

domingo, março 14, 2010

Ficou um vazio...

Ficou um vazio em mim... um vazio que me incomoda confessar, mas que não o consigo calar! È parvo o que estou a sentir?! Choro sem saber ao certo porquê... choro porque não consigo deixar de o fazer... choro porque não sei não ser assim... choro porque me sinto chorar!

segunda-feira, janeiro 18, 2010

Não te quero ouvir!

Estou cansada de te ouvir, porque te ouço quando falas... e quando não falas também!
Porque a tua voz volta várias vezes à minha memória e invade o meu silêncio sem pedir licença.
Com a tua voz vem a tua imagem, e eu quero esquecer a tua imagem... quero tentar e não conseguir lembrar do teu rosto, da tua voz, do teu olhar carregado!
Porque a tua imagem trás consigo recordações do que vivi, e com as recordações vem o lamento... e como eu lamento ter vivido de ti... como eu lamento cada segundo... como eu lamento cada respirar... como eu lamento cada momento em que vivi em ti!
Quando não te conseguir lembrar, nem nas palavras, nem nos gestos, nem nos olhares, aí poderei serenar a alma e adormecer, em paz!

quarta-feira, novembro 25, 2009

Não importa quanto tempo vou ficar... mas que vou continuar a amar!

Sim... ainda aqui estou. Não sei ao certo quanto tempo vou ficar. Tenho comigo a vontade de partir e a esperança de poder mudar!
Cansada de estar cansada faz-me acordar todos os dias mais cansada ainda, e o tempo vai passando numa repetição de gestos, de olhares, de sentidos que se vão perdendo nesta busca impertinente de boa razão.
Não sou filosofa nem sou amante, sou apenas ser humanamente errante... como tu!
Oxalá fora ontem, para que ainda hoje tivesses presente os sentimentos que nos assaltaram a alma, naqueles dias, naqueles anos que agora esquecemos, perdemos como meros poemas que o sol esbate.
Neste lento tempo em que vivo revivo histórias que não quero nunca contar, e há lembranças que luto para esquecer sem me aperceber que o melhor seria viver!
Mas esquece tudo isto, pois são apenas palavras do nosso tempo que não saciam a sede de coisas novas.
Sei que isto nada muda, mas queria dizer-te que... sim ainda aqui estou.
Não importa quanto tempo vou ficar, mas que vou continuar a amar.

... e amanhã?!... será igual a ontem?!...